O que temos feito com o que Ele tem nos dado?
14:00
Somos
pessoas totalmente imersas no estudo da Palavra, estamos sempre com nossas
Bíblicas marcadas em diversas cores e marca páginas; as nossas listas de livros
são enormes, um para cada semana, ou dois, dependendo da disponibilidade de
tempo. Nos aprofundamos em determinados assuntos... Estudamos, estudamos,
estudamos. E é maravilhoso ter essa Palavra que nos faz entender o sentido de
tudo, o porquê de existirmos.
Fazemos
Rhema, e somos expostos à Palavra durante dois anos intensos, depois Escola de
Ministros, mais intensidade e exposição. Ficamos fortes, cheios, prontos e
capacitados para levar as boas novas. São três anos sendo imersos, estudando e
se aprofundando. Que maravilha termos tantas possibilidades de aprendermos quem
somos e para que fomos chamados. E nós descobrimos que fomos chamados para
ir. Ir por todo o mundo, mas, ir,
sobretudo, no quarto ao lado onde estão os seus pais, ir no vizinho, no colega
da escola/faculdade, ir no bairro e contar à eles quem Deus é.
Mas,
o que estamos fazendo com toda essa Palavra que está dentro de nós? O que
estamos fazendo com o “Ide por todo
mundo, pregai o evangelho à toda criatura”? (Marcos 16.15). O que estamos fazendo com as palavras que saem da
nossa boca quando dizemos: “eis-me aqui,
Senhor”? Mas quando Ele nos chama para algo, nos viramos e dizemos: “estou cansada demais hoje, deixa pra
amanhã”. Mas amanhã pode ser tarde demais, Ele está nos chamando AGORA.
Vamos ser mais fortes do que nossas desculpas.
Não
sejamos como um Jonas fujão, que precisou entrar na barriga do grande peixe
para, depois, fazer o que Deus havia mandado (Jonas 1.17). Mas que sejamos como o próprio Jesus, que não mediu
esforços para obedecer a voz de Deus e vir ao mundo para morrer por aqueles que
um dia fariam como João Batista, e preparariam o caminho para a segunda vinda
do Pai. Ele confiou isso à nós, e o que temos feito diante desse tão grande
amor?
Tantos
jovens estão morrendo, tantas vidas estão sendo perdidas; tantas pessoas estão
indo embora cedo demais sem conhecer o amor de Jesus. As estatísticas de mortalidade só aumentam, e
nós continuamos com os nossos ensinamentos guardados dentro de uma caixinha. A
culpa do alto índice de mortalidade é nosso? NÃO! Mas eu tenho certeza que, se
abríssemos nossa boca e falássemos do amor que nos tirou do buraco escuro e nos
trouxe para luz, muitas dessas vidas que se foram teriam se regenerado.
O
problema é que mal sorrimos para o estranho na rua, mal ajudamos alguém a
segurar as sacolas quando são muitas; não damos o acento no ônibus a quem é
mais velho ou mais necessitado. Como podemos falar do amor se não demonstramos
ele na forma de vivermos? Como podemos falar de amor se viramos as costas para
os mendigos na rua, se criticamos os jovens que pedem dinheiro no ônibus e no
sinal para comprar comida pra família? Como falar de amor se mostramos ser apenas
receptores, e não emissores do mesmo?
Para
amar temos que receber amor, e quando recebemos estamos aptos para amar. É como
um ciclo. Alguém foi amado, e esse mesmo alguém me amou e eu devo amar o
próximo, e esse próximo amar o outro próximo, e assim vai, ou deveria ir. “Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame
o seu próximo como a si mesmo". (Gálatas 5.14)
Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. (Efésio 5.1-2)
Precisamos
viver Jesus, ser como Ele, olhar para Ele, pois Ele é o nosso melhor modelo de
como amar. Todos os Seus passos só nos mostram que a única coisa que Ele quer
de nós é renúncia. Temos renunciado nossos planos para viver os planos Dele? Se
não somos capazes de fazer morrer nossas próprias vontades, como seremos capaz de ir e amar?
O que temos feito com o que Ele tem nos dado?
0 comentários