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não repara a bagunça


  • É difícil para algumas pessoas entender a fase do "abraçar processos". Tenho vivido isso e posso afirmar que não é fácil se adaptar a uma nova estação, não é fácil sair da zona de conforto e ir para um lugar onde você encontrará pedras no caminho e um turbilhão de sentimentos. 

    O abraçar processos requer de nós paciência e sabedoria. Existirão dias em que seremos só nós, e isso terá que bastar, na verdade, o nós será apenas o que vai restar, e no final veremos que era apenas disso que precisávamos.  Assim como a borboleta passa por processos para se tornar quem ela é, nós também passamos. Talvez ainda estejamos no casulo, mas prestes a criar asas e voar.

    Por muitas vezes colocamos o nosso "abastecimento diário" num cantinho esquecido até que ele se torna cinzas, assim como nossa vida Espiritual. Estar na fossa, passar por dias ruins faz parte de uma vida que está sendo moldada, mas, morar nesse processo, não. Temos que aprender que os processos são feitos para serem vividos naquele momento, não para que façamos deles um bichinho de estimação que alimentamos diariamente.  

    Mas devemos nos permitir viver cada um deles. Às vezes os nossos amigos, familiares, pessoas mais próximas perceberão o quão distante estamos.  Talvez eles não entendam que cada um reage de formas diferentes a determinados processos... devemos dizer a eles que o abraçar processos está fazendo com que nós priorizemos mais aquilo que um dia foi esquecido: A intimidade com Deus. 

    Devemos deixar claro que, independente de qualquer coisa, essa fase da sua vida está nos tornando mais fortes, mas antes de sermos fortes, precisamos passar por tempestades para sabermos se conseguimos suportar... e tempestades, as vezes, vem com relâmpagos e trovões. Mas bem sabemos que a cada tempestade surge o arco-íris, trazendo no final o pote de ouro, não com moedas, mas com um espelho onde podemos enxergar um novo eu.

    O abraçar processos faz de nós seres humanos mais humanos. Ele nos faz amar mais o Senhor.
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    Imagem e semelhança Sua, foi isso que me tornei quando, enfim, fui achado por Você. Por diversas vezes me perguntei se daria certo esse relacionamento a distância por não compreender que poderíamos ser próximos o suficiente, a ponto de te manter dentro do meu coração. Então, mesmo tendo Você como Alguém a quem temia, eu não me relacionava. Você era o Meu Senhor e eu a sua serva. Mas um dia eu descobri que poderíamos ser mais, foi aí que eu mergulhei.

    Na Sua essência eu fui descobrindo diversas maneiras de me relacionar, e Você foi desvendando, aos poucos, quem eu era. Nunca pensei que poderia ser tanto aos Teus olhos. Eu sempre me via tão pequena, destrambelhada, incapaz, aquela que nunca conseguia fazer nada sem tropeçar no meio do caminho. Mas Você foi me ensinando que ninguém é perfeito e que tropeçar era normal, contando que eu me levantasse depois dos tombos... Sua mão sempre esteve estendida para mim quando eu me encontrei no chão, perdida, sem rumo, sem forças, desacreditada.

    Entendi que posso ser vulnerável, mas que não posso determinar um estado de vida eterno para mim. Não serei vulnerável para sempre, pois também sou forte, corajosa. Você me ensinou todas essas coisas enquanto estendia a mão para me salvar de mim mesma. “Filha, não endureça seu coração por achar que nunca irá conseguir. Você pode, sim. Eu estou com você.” Sua voz suave sussurrava palavras de encorajamento para mim, diversas vezes eu Te ouvi acalentar a minha alma para que o meu Espírito fosse fortificado.

    Hoje eu entendo que, mais do que Senhor e serva, nós nos tornamos Pai e filha. Não existe mais um relacionamento onde os meus olhos são direcionados para o céu com o pensamento de que Você está distante, porque eu sei que agora podemos ser mais do que eu e Você, hoje somos Nós. Foi na Sua essência que eu descobri que posso ser tudo o que o Senhor disser, pois aprendi que o Você chama, capacita e aperfeiçoa. Estou aprendendo, e caminhando Contigo ao meu lado aprendo que, mesmo que eu continue tropeçando, Você sempre estará lá para segurar minhas mãos.

    Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade. 
    (João 17.17)
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    Somos pessoas totalmente imersas no estudo da Palavra, estamos sempre com nossas Bíblicas marcadas em diversas cores e marca páginas; as nossas listas de livros são enormes, um para cada semana, ou dois, dependendo da disponibilidade de tempo. Nos aprofundamos em determinados assuntos... Estudamos, estudamos, estudamos. E é maravilhoso ter essa Palavra que nos faz entender o sentido de tudo, o porquê de existirmos.
    Fazemos Rhema, e somos expostos à Palavra durante dois anos intensos, depois Escola de Ministros, mais intensidade e exposição. Ficamos fortes, cheios, prontos e capacitados para levar as boas novas. São três anos sendo imersos, estudando e se aprofundando. Que maravilha termos tantas possibilidades de aprendermos quem somos e para que fomos chamados. E nós descobrimos que fomos chamados para ir.  Ir por todo o mundo, mas, ir, sobretudo, no quarto ao lado onde estão os seus pais, ir no vizinho, no colega da escola/faculdade, ir no bairro e contar à eles quem Deus é.
    Mas, o que estamos fazendo com toda essa Palavra que está dentro de nós? O que estamos fazendo com o “Ide por todo mundo, pregai o evangelho à toda criatura”? (Marcos 16.15). O que estamos fazendo com as palavras que saem da nossa boca quando dizemos: “eis-me aqui, Senhor”? Mas quando Ele nos chama para algo, nos viramos e dizemos: “estou cansada demais hoje, deixa pra amanhã”. Mas amanhã pode ser tarde demais, Ele está nos chamando AGORA. Vamos ser mais fortes do que nossas desculpas.
    Não sejamos como um Jonas fujão, que precisou entrar na barriga do grande peixe para, depois, fazer o que Deus havia mandado (Jonas 1.17). Mas que sejamos como o próprio Jesus, que não mediu esforços para obedecer a voz de Deus e vir ao mundo para morrer por aqueles que um dia fariam como João Batista, e preparariam o caminho para a segunda vinda do Pai. Ele confiou isso à nós, e o que temos feito diante desse tão grande amor?
    Tantos jovens estão morrendo, tantas vidas estão sendo perdidas; tantas pessoas estão indo embora cedo demais sem conhecer o amor de Jesus.  As estatísticas de mortalidade só aumentam, e nós continuamos com os nossos ensinamentos guardados dentro de uma caixinha. A culpa do alto índice de mortalidade é nosso? NÃO! Mas eu tenho certeza que, se abríssemos nossa boca e falássemos do amor que nos tirou do buraco escuro e nos trouxe para luz, muitas dessas vidas que se foram teriam se regenerado.
    O problema é que mal sorrimos para o estranho na rua, mal ajudamos alguém a segurar as sacolas quando são muitas; não damos o acento no ônibus a quem é mais velho ou mais necessitado. Como podemos falar do amor se não demonstramos ele na forma de vivermos? Como podemos falar de amor se viramos as costas para os mendigos na rua, se criticamos os jovens que pedem dinheiro no ônibus e no sinal para comprar comida pra família? Como falar de amor se mostramos ser apenas receptores, e não emissores do mesmo?
    Para amar temos que receber amor, e quando recebemos estamos aptos para amar. É como um ciclo. Alguém foi amado, e esse mesmo alguém me amou e eu devo amar o próximo, e esse próximo amar o outro próximo, e assim vai, ou deveria ir. “Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo". (Gálatas 5.14)

    Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. (Efésio 5.1-2)

    Precisamos viver Jesus, ser como Ele, olhar para Ele, pois Ele é o nosso melhor modelo de como amar. Todos os Seus passos só nos mostram que a única coisa que Ele quer de nós é renúncia. Temos renunciado nossos planos para viver os planos Dele? Se não somos capazes de fazer morrer nossas próprias vontades, como seremos capaz de ir e amar?

    O que temos feito com o que Ele tem nos dado?
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    Você já parou pra pensar o quanto somos imediatistas? Somos, sim! Pedimos hoje e já queremos para ontem. É assim que funciona na nossa mente, não sabemos esperar, e isso nos torna pessoas frustradas por esperar demais de alguns alguéns. 

    Se fôssemos mais pacientes como a Bíblia nos diz para sermos (Efésio 4), não estaríamos nos equilibrando no fio da meada que mais parece uma linha que mal conseguimos enfiar dentro da agulha. Você me entende? O sim não que dizer, necessariamente, que será agora. O tempo de Deus não é o nosso. E isso não é uma frase e feito para te desequilibrar. É uma verdade absoluta. Não tente lutar contra isso, será tempo perdido.

    Ele disse sim, mas não disse agora. E é sobre esse tempo entre o 'sim' e o 'agora' que devemos descansar.  Esperar não é algo fácil de se fazer, mas é necessário. E eu amo as necessidades de se viver algo para um amadurecimento. Ser esticado é doloroso, mas, pensa comigo, se continuarmos no mesmo lugar de sempre, nunca provaremos de coisas maiores. E eu não estou falando de status, estou falando de ir mais profundo Nele, pois é isso que Ele deseja, que sejamos mais intensos.

    Mas se continuarmos colocando as nossas expectativas no sim do imediatismo, perderemos toda a essência de se viver cada pedaço da vida que temos para viver, cada momento, cada lágrima, cada sorriso, cada conquista... Se não pararmos de querer tudo para hoje, amanhã estaremos sofrendo as consequências de uma escolha mal feita. Escolher viver os planos de Deus é melhor do que querer viver os teus planos baseado no sim que Ele te deu.

    Há tempo para tudo, lembra? Ele te disse sim, mas você precisa estar preparado para viver o 'agora' depois. Se você viver o 'agora' como está, não será capaz de suportar as cargas que virão. Você, primeiro, precisa estar preparado Espiritual e fisicamente. Uma nova roupagem, uma nova pessoa, um novo agora. Saiba esperar.


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    eduarda lins.

    Cristã, Jornalista, Especialista em Comunicação Digital e, agora, Acadêmica em Psicologia. Ama cafés, livros, silêncio e escrever na 3ª pessoal.
    Seja bem-vindo (a), só não repara a bagunça.

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